Pagodeiros, os seres mais alegres de toda face da terra. O que falar desses indivíduos? São dançantes, tem um charme irresistível que consegue domar as pagodeiras mais lindas. Bom, comecei esse texto de maneira muito gay, então vamos partir para a verdade agora. Entretanto, esses infelizes só sabem compor músicas repletas de palavras emotivas, profundas, que buscam fazer as pessoas se emocionarem. Alguns podem pensar, "o que você está falando cara, pagode só fala de mulher, pegação, e tals". Mentira. Em realidade, as letras desse tipo de música só falam da dor de ser chifrado, de mulheres piranhas, entre muitas outras coisas.
Tem alguns pagodeiros por ai, que atentam mais para letras com putaria disfarçada tipo, "Lê, rê, lê, rê, lê, na cama" ( aliás, a metade das músicas produzidas para esse ritmo contam com os famosos lâ lâ, lê rê, que não podem ficar de fora), que pode ser facilmente traduzido para a linguagem da sacanagem pura como "Lê, rê, Lê, rê, te como na cama", ou seja, o pagode pode ser considerado bem íntimo do funk, primeiro por ser um lixo e segundo por falar muito sobre putaria, que aliás, é a coisa mais falada hoje em dia, e não é pra menos.
Porra, não sei que graça tem escutar esse tipo de música. Além dos tipos citados acima, ainda tem aquelas letras que refletem sentimento, e falam da perda de uma garota, do quão difícil é esquecê-la, da dificuldade para deixar de se lembrar. Que merda, quem gosta de uma coisa dessas é um indivíduo que adora sofrer, e gosta de ficar remexendo suas angústias, como se isso fosse mudar alguma coisa. Tem que ser muito masoquista mesmo, pra ficar ouvindo músicas tão deprimentes durante todo o dia e ainda conseguir se divertir com isso. Pro inferno com o pagode!
Em breve: Axé
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